Propensão para doenças futuras diminui
Desde a época dos homens das cavernas o ser humano aprendeu a nadar, correr e caminhar. Exercitava todo o sistema musculoso, esquelético e cardiovascular para obter seus alimentos e exercer suas funções de trabalho como, por exemplo, a caça.
Imagem: Aula de vôlei no Essa é a Nossa Praia |
“Com o passar dos anos tudo foi ficando mais fácil, escada rolante, carros, vidros elétricos, controles remotos, sem contar com a crescente urbanização e consequente aumento da violência urbana que aprisionou adultos e crianças dentro de apartamentos, casas pequenas, escolinhas e creches. Fazendo o corpo trabalhar menos” explica o Dr. Tadeu Fernando Fernandes, vice-presidente do Departamento de Cuidados Primários da SPSP (Sociedade de Pediatria de São Paulo).
A bicicleta, a bola de futebol, o carrinho de rolimã, a pipa entre outros foram substituídos por TV, vídeo-game e computador. Frutas, legumes e comida saudável foram substituídas por alimentos prontos e semi prontos ricos em gorduras saturadas e trans. “Consequência imediata ao sedentarismo e má alimentação: obesidade, doenças cardiovasculares (pressão alta, infartos, acidentes vasculares) e metabólicas (diabetes). A solução é retornarmos ao passado com o aumento da atividade física e reeducação alimentar”, afirma Tadeu Fernando Fernandes.
O esporte traz muitos benefícios para a saúde física e mental do ser humano, principalmente da criança em formação. Exercitar o pequeno desde cedo é fundamental. O bebê se forma dentro de uma bolsa de água no útero materno, tendo contato de nove meses com a água. “Desde o nascimento a criança já pode praticar esportes, começando pela natação. Pelo contato no útero da mãe, o bebê, ainda em formação, tem uma relação muito boa com a água”, afirma Tadeu Fernandes.
A mídia televisiva e os meios eletrônicos muitas vezes impedem os pequenos de querer sair de casa para realizar alguma atividade física. É importante nessa fase os pais não obrigarem a criança a fazer algum esporte, e sim estimular os filhos sem cobrar resultados. “É uma difícil missão. Os pais precisam olhar as crianças como um ser em nível de maturação, de descobrimento e não como um atleta profissional em que o objetivo são resultados a curto prazo”, complementa Fernandes.
O esporte abre a porta para a sociabilidade, contribuindo para a educação. Disciplinas como judô, karatê e balé são ótimas opções, pois além deles se exercitarem, aprendem a respeitar o próximo, se integram mais aos grupos de amizades além de trabalhar o condicionamento físico, ajudando as crianças a não terem problemas com a obesidade e nem doenças no futuro.
Incentivar de maneira saudável as crianças ao esporte com certeza trará muitos benefícios para sua vida adulta. Aliar a atividade física com a educação é a melhor maneira de contribuir para a melhor formação mental e física dos pequenos.
Fonte: Bolsa de Mulher
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