Seleção Pública de Projetos Esportivos Educacionais

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Seu filho não te obedece?

Enquanto viverem com os pais, os filhos devem saber até onde é permitido ir. Veja como impor limites

Reportagem: Suzana Dias / Edição: MdeMulher

Conteúdo ANAMARIA    
Imagem: Internet


Educar um filho é uma das tarefas mais difíceis que há. Para formar adultos de caráter, que entendam que no mundo há leis, regras e normas de convivência, é preciso dar limite desde cedo.
O problema é que, tentando acertar, os pais podem cometer erros graves. Com receio de frustrar e perder o amor dos filhos, acabam sendo permissivos demais e passam a ceder às exigências deles. Quando se dão conta, esses pais estão quase obedecendo, em vez de mandando neles! “Atualmente, a relação com os pais está mais tranquila e acessível, o que é muito bom, mas os papéis, às vezes, parecem invertidos. Quem é o filho e quem é o pai?”, questiona José Carlos Neves Machado, pediatra e médico escolar com pós-graduação em Psicanálise da Criança.
O que os filhos precisam é adquirir confiança nos pais e aceitar que, por terem mais experiência, eles possuem mais condições de estabelecer limites. Confira as orientações de Machado e ajuste tudo o que for preciso para educar seu filho, do zero aos 21 anos.
Conversar desde cedo com a criança ajuda a manter uma boa relação!
Até os 7 anos
Características da idade: a criança, muito voltada para si, está descobrindo o mundo. É normal ela ter vontade de experimentar tudo que a cerca, o que, muitas vezes, pode ser perigoso. Quando o adulto interfere para impedi-la de fazer algo, costuma reagir com choro e agressividade, até porque não tem poder de argumentação.
Como testam sua paciência: quando deseja demais alguma coisa, a criança insiste com os pais usando o choro e resistindo a obedecer o que é pedido. Ela pode criar um dramalhão até em público. Se perceber que os pais discordam entre si, vai manipular a seu favor aquele que é mais sensível. A pior coisa que pode acontecer é os pais discordarem um do outro na frente do filho. É melhor os adultos conversarem depois para chegar a um consenso.
Seu maior desafio: compreender que, ao negar algo ao seu filho, ele pode até ficar com raiva, mas isso não fará com que ele a ame menos. É importante manter a decisão e mostrar para a criança até onde pode ou não ir.
O jeito certo de lidar: se toda vez que fizer birra os pais cederem, o pequeno aprenderá que basta chorar para ter o que deseja. A confusão é maior quando em casa pode tudo e na escolinha a conduta é mais rígida. É preciso impor limites não para ser chata, mas para que eles experimentem as consequências de uma decisão. Se, por exemplo, a criança quebrar um objeto porque teimou em continuar mexendo naquilo, faça com que ela segure a pá de lixo enquanto você varre os cacos. Deixe claro que a ama, só não gostou daquela sua atitude. E cobre cooperação!
Dos 7 aos 14 anos
Características da idade: nessa fase, a criança já consegue entender mais coisas e argumentar. Isso exige mais firmeza por parte dos pais. Aquelas que foram educadas até aqui com bastante rigor já sabem com quem estão lidando. Mas as crianças que tiveram pais maleáveis se sentem com maior poder para extrapolar os limites do bom senso.
Como testam sua paciência: agora, seu filho não faz mais birra, mas pode ficar emburrado e se recusar a realizar as tarefas e obrigações para testar se você acaba cedendo. Você deve conversar e deixar claro que uma coisa não tem nada a ver com a outra. Explique que, se ele não fizer as lições de casa, por exemplo, poderá perder nota na escola e se prejudicar seriamente. Mantenha a postura firme e deixe claro que não aceita nenhum tipo de chantagem ou pressão emocional.
Seu maior desafio: ser coerente. É verdade que nunca temos o mesmo humor, mas para educar precisamos ter o máximo de equilíbrio. Se você reagir em alguns momentos com passividade e em outros com determinação diante da mesma atitude do seu filho, ele ficará confuso sobre as regras e os limites.
O jeito certo de lidar: é saudável para o desenvolvimento da criança que ela assuma algumas responsabilidades e coopere desde cedo com as tarefas do lar. Ela pode arrumar a cama, tirar os pratos da mesa e cuidar dos próprios pertences. Ajudar a família dá a ela a noção de que na vida não temos apenas direitos, temos também deveres. Isso é essencial para que compreenda que há limites bem definidos. Outra dica: não perca muito tempo dando longas explicações quando proibir algo. Diga seus motivos uma vez, com firmeza.
Dos 14 aos 21 anos
Características da idade: a  adolescência é uma época de muitas dificuldades, começando pelo corpo, que está em transformação. A cabeça também muda: o jovem percebe que seus pais têm defeitos, não são tão perfeitos como ele pensava quando era criança. Ele também se sente meio perdido quanto à sua identidade, sem saber bem quem é e o que o futuro lhe reserva.
Como testam sua paciência: o adolescente começa a questionar os pais e quer romper com os padrões familiares, ou seja, quer fazer tudo diferente do que você ensinou até aqui! A famosa rebeldia dessa fase acontece porque ele está em busca de construir sua própria identidade, o que é importante e deve ser compreendido pelos pais. O grupo de amigos passa a exercer grande influência sobre ele. Seja carinhosa, mas continue dando atenção e sendo firme ao mesmo tempo.
Seu maior desafio: seu filho está se tornando um adulto e você precisa deixá-lo voar aos poucos. Em cada situação, procure avaliar com clareza se é preciso dar um limite ou se ele já tem condições de decidir sozinho o que fazer. Sempre que julgar necessário, chame para uma conversa, mas lembre-se de que ele não é mais uma criança. Ouça o lado dele e, mesmo que discorde, mostre disposição para compreendê-lo.

O jeito certo de lidar: o exemplo costuma ser mais importante do que as palavras. Na adolescência, o filho já tem condições de perceber quando o discurso dos pais não bate com a realidade na vida prática. E, quando isso acontece, fica pior do que não dar limites a ele. Uma situação que ilustra bem essa incoerência é quando os pais dizem para o adolescente não beber, mas eles mesmos estão sempre exagerando na bebida alcoólica. Seja coerente, sempre. 




Fonte: M de Mulher





S.O.S. boletim: ajude seu filho a recuperar as notas da escola


Seu filho anda sem vontade de ir para a escola? Converse com a professora. Ele pode estar com problemas de relacionamento com os colegas




Imagem: Internet



Parece que foi ontem que o ano começou, mas já estamos na reta final do primeiro semestre. Se as notas do seu filho na escola andam ruins, é hora de arregaçar as mangas para ajudá-lo a recuperar a média. Com o apoio dos pais e um tantinho de disciplina, dá tempo de reverter a situação. Veja os passos para fazer com que as próximas notas do seu pequeno sejam uma surpresa positiva.
Crie uma rotina
· Uma boa conversa é importante antes de propor à criança ou ao adolescente um novo jeito de se dedicar aos estudos. Chame seu filho e diga que está disposta a apoiá-lo para que as notas melhorem. Mas deixe claro que o trabalho principal é dele.
· Comece definindo um horário para as lições de casa. Esse período deve ser de manhã para quem estuda à tarde e vice-versa. Não é bom a criança fazer lição à noite. Cansadinha, ela não vai memorizar tão bem os conteúdos. Reserve esse momento para o descanso. E lembre-se: dormir cedo é fundamental, mesmo que o pequeno estude no período da tarde. O ideal é que a criança durma de oito a nove horas por noite.

· Na hora do Estudo, nada de televisão, rádio ou computador ligados. Quanto mais silêncio, melhor.
No início, estude junto com ele
· Se você estiver em casa na hora da tarefa, sente-se com seu filho. Esse estímulo pode fazer uma grande diferença quando a criança está desmotivada. Mesmo que não entenda do assunto abordado, fique presente para dar apoio psicológico. Mas atenção: ajudar não é fazer a lição pela criança! Além de ela não aprender, os professores não terão a medida do quanto ela sabe ou não sobre a matéria.
· Quem trabalha fora e não chega em casa a tempo de ficar ao lado da criança na hora das lições pode conferir, à noite, os deveres feitos durante o dia.
· Pode acontecer de você não conhecer o tema das matérias estudadas e ter dificuldade para ajudar seu filho com uma ou outra dúvida. Nessa situação, mande um bilhete para o professor explicando que a criança precisa de ajuda em determinado ponto. Se necessário, vá até a escola e converse com o orientador pedagógico.

· Ao estudar com seu filho, encare isso como um momento prazeroso. Afinal, você também está aprendendo ou relembrando temas de português, matemática etc. Pensando assim, não ficará irritada nem reforçará na criança a ideia de que estudar é chato.

· É fundamental que seu filho vá ganhando autonomia para estudar. Aos poucos, dê mais responsabilidade ao pequeno, mas continue fiscalizando se ele está tendo disciplina e dedicação.
Organização e estímulo na medida
· "Uma forma de trabalhar a autonomia da criança e reforçar o senso de responsabilidade é pedir para ela confeccionar um calendário bem colorido numa cartolina. Nele, devem estar as tarefas da semana e também o tempo livre no sábado e no domingo", sugere Julia Milani, pedagoga da Assessoria Educacional Terceiro Passo, de São Paulo.
· Para os alunos que vão muito mal, há a opção de oferecer um reforço extra, ou seja, a famosa aula particular. Em muitos lugares, existem professores que atendem vários alunos ao mesmo tempo, o que barateia o serviço. Procure no seu bairro algum profissional com esse perfil e peça indicação aos vizinhos.
· Mesmo que seja difícil colocar seu filho para estudar, não faça observações negativas do tipo: “Você é preguiçoso e distraído, não vai conseguir tirar boas notas”. Isso irá baixar a autoestima dele e não ajudará em nada. Prefira incentivá-lo com frases como: “Vamos melhorar para você curtir suas férias sem preocupações?”.
· Incentivo nunca é demais, mas cuidado. “Não se deve prometer recompensas em forma de presentes para a criança melhorar seu desempenho na escola”, afirma Julia.
Ela precisa saber que estudar é obrigação e não uma moeda de troca. “O que se pode fazer é comemorar quando a nota boa vier. Diga que está orgulhosa e faça um almoço gostoso ou leve o filho para passear”, completa a pedagoga. 


Fonte: M de Mulher

As principais causas do estresse infantil

Criança também fica estressada e pode adoecer por causa disso. Saiba como deixar seu filho longe deste problema


Imagem: Internet


Que mãe não quer ver o filho nadando feito campeão olímpico, jogando bola como o Neymar, fera no inglês e com notas excelentes o ano todo? Incentivar a criançada a se dedicar a algo é positivo, mas temos que tomar cuidado para não exagerar. Sobrecarregá-las com atividades ou cobranças é uma das principais causas de estresse infantil, que faz tão mal quanto o de gente grande. O psiquiatra Marisol Sendin ensina como identificar o problema e evitar que ele provoque estragos. E lembre-se: criança precisa ter tempo para brincar e para fazer nada também!
Principais prejuízos do estresse à saúde
· Ganho ou perda de peso.
· Redução no ritmo do funcionamento do intestino.
· Queda da imunidade.
· Interferência nos hormônios do crescimento.
· Aumento do risco para diabetes.
· Dificuldades de aprendizagem e para lidar com os amiguinhos.
· Crises de ansiedade ou depressão.
· Distúrbios de comportamento, marcados pela dificuldade de aceitar regras e limites.
· Alterações na pressão arterial.

Como cuidar?
Refletir sobre o estilo de vida da criança é a primeira atitude a tomar. Ela está sobrecarregada? Ela precisa saber sobre tudo o que se passa na vida dos adultos da casa? A segunda providência é fazer mudanças na rotina dela, caso seja necessário. Por isso, fique atenta se o comportamento do seu filho parecer diferente. Quanto mais cedo se descobre o problema, mais rapidamente a criança melhora. O tratamento pode envolver até medicamentos, que devem ser indicados por um médico, e psicoterapia.
11 sinais de que a pressão passou do ponto
1. Isolamento
A criança se sente fora de lugar, desenturmada e demonstra dificuldade de se relacionar com outras pessoas.
2. Impaciência
Aguardar por algo gera muita agitação, não importa o lugar nem o motivo da espera.
3. Explosões frequentes
Um "não" dos pais já basta para provocar gritaria e bateção de porta.
4. Choro gratuito
Nem a criança consegue definir a causa de sua tristeza.
5. Agressividade
O comportamento se torna mais hostil, podendo render ataques físicos.
6. Lapsos de memória
Esquecimentos de todo tipo passam a fazer parte do cotidiano, com frequência cada vez maior.
7. Pessimismo
O foco está sempre nas situações negativas, nunca nas positivas.
8. Sono agitado ou insônia
Demorar para conseguir dormir ou acordar diversas vezes transforma a noite da criança em um pesadelo.
9. Dor de cabeça ou de barriga
Quem não sente esses desconfortos quando fica estressado? Entre os pequenos, isso é bem comum. Repara só em véspera de prova!
10. Apetite descontrolado
Vale tanto comer demais quanto perder completamente a fome.
11. Dificuldade de concentração
Essa desatenção é notada principalmente na sala de aula, prejudicando a aprendizagem. Por isso é tão importante conversar de tempos em tempos com a professora dos pequenos.

5 razões comuns do estresse em crianças

1. Falta de ritmo. Quando a rotina da casa é imprevisível e nunca existe hora certa para dormir ou para comer, a criança acaba ficando meio insegura, o que pode provocar estresse.
2. Desaprovação frequente. Criticar o filho a toda hora e esquecer de incentivar e elogiar o que é positivo nele só aumenta a pressão sobre o pequeno.
3. Violência física. Além de não ensinar nada de positivo, bater na criança provoca medo e raiva, sentimentos estressantes.
4. Superproteção. Poupar o pequeno das dificuldades impede que ele aprenda a lidar com elas.
5. Traumas. Passar por situações desgastantes demais, como ver os pais brigando, sofrer assalto ou perder alguém querido, gera estresse. E, às vezes, é preciso buscar a ajuda de um terapeuta.



Fonte: M de Mulher

Esporte e aprendizagem

Praticar atividades físicas e assistir a competições esportivas podem aumentar o nível de inteligência

Foto: Alunos do Projeto Esporte e Educação: Essa é a Nossa Praia
Praticar esporte e adotar a atividade física como parte verdadeiramente integrante da rotina é uma decisão inteligente. E alguns pesquisadores ingleses e americanos querem provar que esta expressão pode ser mais literal do que se imagina. Dois estudos recentemente desenvolvidos pela Universidade de Cambridge e Universidade de Chicago tentam provar que o relacionamento do ser humano com o esporte pode aumentar a inteligência e influenciar positivamente no desenvolvimento do cérebro.

O estudo número 1
Pesquisadores da Universidade de Cambridge concluíram que fazer exercícios influencia diretamente no desenvolvimento da inteligência. O estudo mostrou que ratos que praticavam atividade física, tinham mais facilidade de memorizar fotos de alimentos. Os ratos esportistas corriam cerca de 20 quilômetros por dia. Ratos mais sedentários eram mais esquecidos e confusos. Com os ratos esportistas ocorreu um fenômeno chamado neurogênesis, ou seja, o nascimento de células neurológicas que se concentram principalmente nos chamados lóbulos temporais, nas laterais do cérebro, onde ficam os neurônios da memória e da inteligência. A pesquisa observa que com humanos o resultado pode variar, já que podemos adquirir conhecimento e desenvolver a inteligência de outras maneiras (estudando, por exemplo).

O estudo número 2
Cientistas nos Estados Unidos disseram que participar ou assistir a eventos esportivos pode deixar a pessoa mais inteligente. Os pesquisadores da Universidade de Chicago monitoraram as funções cerebrais de jogadores e torcedores e descobriram que, quando eles falam sobre seus esportes favoritos, ativam mais partes de seus cérebros do que durante conversas normais. A pesquisa foi divulgada na revista americana Proceedings of the National Academy or Sciences.

Repercutindo!
Profissionais da área médica e da educação física concordam com os dois estudos. Apesar de não concordar 100% com o primeiro estudo (não acredita na teoria da neurogênese), a personal trainer e personal runner, Carol Vaz teve uma impressão positiva das duas pesquisas. “A prática da atividade física pode proporcionar maior concentração e desenvolvimento de raciocínio lógico. Também influencia positivamente na interação social e serve como válvula de escape para energias agressivas ou improdutivas”, explica Carol Vaz, personal trainer e personal runner. “No campo profissional, o ser humano tende a desenvolver percepção, raciocínio rápido e capacidade de solucionar problemas. Jomar Souza, especialista em medicina do exercício e do esporte, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte também vê de forma positiva as conclusões das duas pesquisas. “O esporte melhora a capacidade cognitiva, não apenas do ponto de vista da memória. Melhora também o reflexo, a capacidade e a velocidade de raciocínio. Existe uma melhora da função cognitiva como um todo”, explica Jomar. “E o esporte também favorece o relaxamento e a diminuição do estresse, fatores que influenciam no desenvolvimento da inteligência”, conclui.

Comprovando!
A Prefeitura de São Paulo também realizou uma pesquisa que demonstra a influência positiva da atividade física no desenvolvimento cognitivo de seres humanos. Quase 1.600 pessoas responderam a um questionário avaliando o programa Clube Escola, iniciativa que oferece atividades esportivas e sócio-culturais em clubes desportivos públicos. Entre adultos e jovens entrevistados, 78% concordaram que o programa ajuda a combater o estresse, 59% concordaram que o rendimento no trabalho melhorou e 63% disseram que o programa influencia positivamente no rendimento escolar.



Fonte: endorefina.com