Seleção Pública de Projetos Esportivos Educacionais

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Limites na educação das crianças


Imagem: Internet
O papel dos adultos na educação dos filhos se resume a ter autoridade com firmeza, paciência e persistência nas palavras.

Nos dias atuais, é possível perceber uma grande mudança na maneira como os pais educam seus filhos. Estamos passando por uma crise de valores em que a falta de limites e a falta de bons exemplos por parte dos pais traçam muitas das características que os jovens carregam para a vida adulta.

A falta de limites por parte dos pais cria jovens que pensam ter o poder nas mãos e que acham que podem fazer tudo, sem ter que pagar pelas consequências de seus atos. Infelizmente, muitas crianças nunca ouviram um não de seus pais, e isso traz muitos prejuízos para o seu amadurecimento, pois, dessa forma, elas não aprendem a conviver com as frustações.

Muitos pais, na tentativa de diminuir seu sentimento de culpa pelo pouco tempo que passam com os filhos, ou até mesmo por negligência, concedem-lhes poderes, como escolher se vão sair ou não, se irão viajar ou não e até mesmo se querem ou não ir à escola. No entanto, decidir e saber falar um não que oferece limites e educa é função dos pais. É extremamente necessário que os pais sejam firmes e tenham paciência com seus filhos, pois ameaças e falatórios não adiantam.

Os adultos são os únicos responsáveis pela educação das crianças que cuidam. Assim, é muito importante que a criança aprenda valores e saiba a importância de ser solidária, de partilhar, de respeitar a si mesma e aos outros, de ter compromisso e responsabilidades com seus atos. E é preciso que os pais entendam que não podem abster as crianças das frustrações, pois é dessa forma que elas amadurecem e se tornam aptas para enfrentar a vida, tornando-se jovens e adultos saudáveis e seguros.


Por Paula Louredo
Graduada em Biologia



Fonte: Educador Brasil Escola



Educação da Criança


Educar uma criança não é tarefa muito fácil, os envolvidos com o processo se deparam com muitas dificuldades diariamente. É importante criar uma maneira de agir que possa auxiliar todos aqueles que fazem parte da convivência da criança, já que atuar de forma organizada pode proporcionar uma harmonia maior no ambiente familiar, onde a educação infantil deve ser iniciada. 
Imagem: Internet 


É no contexto familiar que os conceitos e valores, que irão nortear a criança em todo o decurso da vida, são passados. Cabe à escola a formação acadêmica, acrescida de alguns valores, ou seja, apenas ampliar a atuação que iniciou na família. Já que tanto os pais como os professores exercem papéis importantes na educação, ambos precisam estar em sintonia. Se a escola ou a família descuida da educação, no sentido de “jogar” a responsabilidade um para o outro, a criança sai perdendo, sua educação fica negligenciada. 


Educar é um processo, requer tempo, não é da noite para o dia. Algumas questões-chave propostas que o compreende são: acordo, firmeza, perseverança, paciência. O acordo envolve todos os cuidadores, que além de se conhecerem, necessitam atuar em parceria. A firmeza é uma prática que deve ser constante, pois proporciona segurança à criança, quando ela percebe a firmeza vinda de um “não”, isso lhe possibilita lidar com a frustração. Como a educação é construída diariamente, persista, assim o resultado poderá ser melhor. É notório que por trás da firmeza, perseverança, bem como da paciência, está o sacrifício, outro ponto importante que a tarefa de educar requer.

Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola



Fonte: Educador Brasil Escola


OS BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DO ESPORTE PARA AS CRIANÇAS


Foto: Internet
Por que as crianças devem praticar algum esporte?

Felizmente, a prática do esporte está de moda entre as crianças. A atividade física regular já faz parte do dia a dia das crianças e de muitas famílias. O esporte é importante para a saúde e para o bem-estar de todos.

Para a criança pode ser um fator fundamental de desenvolvimento e de crescimento, desde que contribua de forma positiva para o seu físico e para a sua mente.


O esporte na vida da criança

Os especialistas recomendam a prática do esporte de uma maneira equilibrada, respeitando as capacidades e as habilidades motoras de cada criança. O esporte não deve ser imposto nem visto como obrigação ou como imposição do desejo dos pais de transformar seus filhos em atletas. A criança tem que gostar e se divertir com o esporte que escolher

O esporte ajuda as crianças com problemas de relacionamento e a descobrir o corpo. É normal que a criança comece no esporte influenciado por amigos, pelos meios de comunicação, pelos pais, etc. Mas temos que levar em conta que a criança, sobretudo, divirta-se. O esporte deve ser introduzido na vida da criança de uma forma gradual, para que se dê por satisfeitas suas necessidades lúdicas.


O começo das crianças no esporte

Entre os quatro e os seis anos de idade, a criança deve começar a ter contato com o esporte de maneira prazerosa, divertida, como se fosse uma brincadeira. Ela deve aprender a correr, saltar e pular, pedalar ou praticar alguma atividade física em grupo, sem nenhum compromisso maior. Nessa idade, a criança deve experimentar várias modalidades esportivas, sem obrigação de aprender suas técnicas específicas. Com aproximadamente oito anos, é bom deixar que ela se oriente e direcione para determinado esporte, de acordo com suas habilidades, desejos e preferências. Deve ser uma decisão natural da criança.



O esporte ajuda a criança:

1- A fazer amigos e a ingressar na sociedade;

2- A aprender e a seguir regras;

3- A superar a timidez ou a vergonha;

4- A freiar os seus impulsos e ansiedade;

5- A ser mais colaboradora e menos individualista ou egoista;

6- A reconhecer e respeitar que existe alguém que sabe mais que ela;

7- A melhorar a sua coordenação motora;


9- A crescer física e emocionalmente;

10- A corregir possíveis defeitos físicos;

11- A potenciar bons hábitos;

12- A dominar os seus movimentos;

13- A estimular a sua saúde e higiene;

14- A ter responsabilidades e compromissos.



Fonte: Guia Infantil 


O ESPORTE MAIS ADEQUADO PARA SEU FILHO


A escolha do esporte é uma decisão conjunta entre pais e filhos

Muitos pais que decidem que seu filho ou filha tenha que praticar um esporte, acabam tendo a mesma dúvida: que esporte é melhor para ele ou ela? Existe um esporte para cada idade, para cada tipo de personalidade, e para cada necessidade ou capacidade que tenham as crianças.
Imagem: Internet


Por exemplo, para uma criança tímida, irá bem a prática de um esporte em equipe, porque isso a ajudará a socializar-se. Para uma criança preguiçosa, seria melhor um esporte individual porque a obrigaria a esforçar-se mais. E assim, com tudo.



O melhor esporte para as crianças

Cada vez menos se escolhe o esporte pelo sexo que tenha a criança, ainda que existe uma tendência natural de que as meninas escolham ginástica, e os meninos, o futebol. Ainda assim, tudo está mudando, e tanto os meninos como as meninas já compartilham todos os esportes.

A escolha de um esporte é uma tarefa que se deve fazer em conjunto, entre filho e pais. É necessário, sobretudo, respeitar o gosto e o interesse dos pequenos, e nunca obrigá-los que façam algo que não gostem. Aos pais cabe determinar o horário disponível para a prática do esporte e se está à sua altura, economicamente falando.


Esportes para crianças de três a cinco anos de idade

Não devem fazer mais de três ou quatro horas de exercícios físicos por semana. Em todo caso, é aconselhável que antes façam uma consulta com o pediatra sobre o esporte que convém praticar, caso a criança sofra de algum problema respiratório ou físico. Nessa idade, o melhor esporte que as crianças podem praticar é a natação. Neste esporte poderão trabalhar todos os aspectos importantes no desenvolvimento do pequeno, como são a coordenação, a resistência, a disciplina, e a relação entre o esforço e o resultado.


Esportes para crianças de cinco a sete anos de idade

Nessa idade, o importante é que a criança realize vários e diferentes esportes para que possa escolher livremente depois do que mais gosta. O esporte que praticam nessa idade, pode dar-lhes uma base grande de diferentes capacidades. O ideal seria que fizessem um esporte individual e outro coletivo. O individual poderia ser a natação, a ginástica desportiva ou as artes marciais (Tae-Kwon-Do, Judô) e os coletivos seriam os típicos, como o futebol, basquetebol, handebol, voleibol e outros.


Esportes para crianças de oito e nove anos de idade

Nessa idade, os pais já se perguntarão se seu filho precisa de um esporte só para divertir-se ou querem um desportista de competição. Tudo dependerá da opinião que tenha o menino ou a menina, ainda que sempre será a opinião dos pais que vai prevalecer. Eles devem optar se estão dispostos a sacrificar-se pelo esporte de competição, já que necessita de uma dedicação maior, ou só pratique esporte e ponto. A escola de competição exige assistência e apoio máximos, como alimentação, horários adequados, etc.


Escolher o esporte mais adequado para os filhos exige que se conheça seus gostos, suas capacidades corporais, possibilidades, seu caráter e suas necessidades:

1- Para crianças coordenadas, os esportes coletivos podem ser uma boa opção, como são o voleibol, o basquetebol, o futebol, handebol.

2- Para crianças inquietas ou nervosas, com falta de concentração, mas trabalhadoras quando motivadas, melhor que optem pelo atletismo ou a natação.

3- Para crianças perfeccionistas, com autocontrole e com capacidade de sofrimento, o melhor são os esportes individuais como a ginástica desportiva, o tênis, ou as artes marciais.

4- Para crianças fortes e com boa forma física, pode-se optar por esportes com riscos de lesões como o boxe e o rugby.

5- Para crianças muito ágeis, qualquer esporte que escolher terá êxito.

Em todos os casos, o melhor é solicitar a orientação do professor, antes de tomar qualquer decisão. Ele saberá avaliar melhor sobre qual o esporte ideal para cada menino ou menina.



Fonte: Guia Infantil 

Esporte e educação combinação perfeita


Há muito tempo o esporte vem auxiliando as pessoas na educação, isso acontecendo por meio de um projeto pedagógico que une o lúdico e a motivação, e está implantado nas escolas, clubes, e instituições esportivas o que contribui no crescimento do indivíduo, seja mental, físico e espiritual. 


O esporte é um agente motivador para as pessoas, além de despertar a vocação que muitas vezes está adormecida. Essa junção de conhecimento e disciplina amplia o leque de oportunidades, o que facilita a socialização do indivíduo em problemas que aprecem no cotidiano das comunidades como: drogas, violência e desagregação familiar. 


No Brasil, há inúmeros projetos comunitários em desenvolvimento que aliam o esporte à educação, e vêm proporcionando mostras de cidadania por onde passam. Existem vários exemplos reais que comprovam que valem à pena apostar nessa combinação, como projetos elaborados pela comunidade do Morro da Mangueira, no Rio de Janeiro como nome de projeto, Arte no Dique, na Zona Noroeste em Santos, Projeto Street Ball, elaborado pela CUFA (Central Unificada das Favelas- RJ) e entre outros.


Esses contribuem para o crescimento das pessoas no sentido serem úteis a sociedade, fazendo atividades culturais e sociais e exercendo assim a cidadania, além disso, ajuda a criar nos indivíduos uma consciência crítica para analisar os problemas e buscar soluções ponderadas e estruturais.


Conclui-se que o esporte além de contribuir para o crescimento de indivíduo faz bem à saúde e ainda aumentar a perspectiva de vida, pois o indivíduo e estimulado a compartilhar suas vitórias e derrotas, já que tanto no esporte e na educação se pensa no coletivo.


Fonte: Blog Eterno Aprendiz