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"Se eu não vencer, não vou ficar triste e parar de treinar. Vou continuar, sempre procurando melhorar", destaca Edon José. De acordo com o pediatra especialista em medicina desportiva, Ricardo do Rego Barros, os limites dos pequenos devem ser respeitados, para que o esporte não prejudique o desenvolvimento natural.Ele afirma que são vários os fatores que influenciam a performance esportiva dos jovens atletas. "A genética, a flexibilidade, o tempo de reação e a coordenação de cada um, são alguns dos fatores internos. Já no âmbito externo, podemos destacar as oportunidades, os equipamentos e o meio ambiente, como agentes influenciadores do desempenho da prática", explica.
Segundo ele, o ideal é que as crianças abaixo dos 13 anos de idade não sejam submetidas a competitividades esportivas exageradas, pois isso força a fisiologia do corpo e as habilidades que ainda não foram desenvolvidas. "Até essa faixa etária elas ainda não estão prontas fisicamente para realizarem esforços exacerbados, e isso pode prejudicar o seu crescimento e desencadear outros fatores negativos, como lesões ortopédicas, desidratação e problemas nutricionais", afirma o especialista.Além dos problemas físicos, os pais devem ficar atentos aos transtornos psicológicos causados por exagero nas práticas esportivas, segundo o pediatra Ricardo do Rego. "As crianças que realizam esportes que exigem baixo peso, como balé, jóquei e ginástica olímpica, se não forem bem orientadas quanto à alimentação, tendem a fazerem dietas erradas, ficando sem comer ou comendo da forma incompleta, o que acaba, em muitos casos, causando uma desnutrição", frisa. Ele alerta os pais para a avaliação médica regular, necessária para todos os atletas. "No caso das crianças, o ideal é que sejam avaliadas de seis em seis meses por um pediatra, para que ele analise sua altura e peso", diz.
Fonte: Portal Educação Física
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