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terça-feira, 4 de junho de 2013

Saúde escolar: guia completo para os pais

Para além de surtos repentinos, como o da gripe suína em 2009, há uma série de outras doenças virais que acometem crianças, principalmente no inverno. O ambiente escolar torna mais fácil a proliferação de doenças, devido a grande concentração de estudantes. "Quadros virais são comuns nessa época e ambientes pouco arejados favorecem a transmissão de
Imagem: Internet
doenças", afirma o infectologista pediátrico do Hospital Israelita Albert Einstein Márcio Moreira. Ele explica que manter a vacinação em dia e fazer acompanhamento médico regular são os principais cuidados para evitar doenças. "Conhecer bem a criança ajuda o médico a dar orientações para qualquer doença", completa.

Para ajudá-lo na prevenção e tratamento de doenças virais, comuns em crianças, entrevistamos pediatras e elaboramos o guia a seguir.

Doenças virais mais comuns em crianças
Gripes, caxumba, catapora, entre outras, são doenças contagiosas ocasionadas por vírus. Sua transmissão ocorre pelo ar ou por contato direto com secreção de pessoas doentes. A seguir, saiba quais os principais sintomas das doenças virais mais comuns nos pequenos.
Dicas para os pais

É preciso manter as crianças hidratadas e alimentá-las bem, atentando para eventuais anormalidades. "Os pais devem ter bom senso e procurar o médico da criança sempre que seja necessário", explica o pediatra Márcio Moreira, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo (SP). Além disso, é importante seguir à risca o calendário de vacinação e fiscalizar a escola, para saber se ela está fazendo a parte dela.
Cuidados na escola

A escola tem um papel importante no combate à doenças. "Tomar algumas medidas, como lavar brinquedos usados por todas as crianças e treinar funcionários, podem ter impacto na redução da transmissão de enfermidades", explica o pediatra Renato Kfouri, diretor da diretor da Sociedade Brasileira de Imunização (SBI). Outra medida importante é cobrar dos pais a caderneta de vacinação. "As escolas também podem fazer palestras para conscientizar os pais sobre a importância das vacinas", diz o pediatra Márcio Moreira, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo (SP). Ele também sugere envolver os adolescentes por meio de palestras especiais para esse público. Já crianças menores devem ser cuidadas por um funcionário exclusivo, para evitar a contaminação de outros estudantes. Moreira recomenda deixar a criança doente em casa, esperando 24 horas sem febre. "Se a criança estiver doente, é mais prudente não levá-la à escola".

A escola também tem obrigação de notificar os pais sobre casos de doença. "Nesses casos, a conduta correta é procurar o pediatra da criança comunicando sobre caso de doença na escola e saber quais os procedimentos", explica o pediatra Alessandro Danesi, do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP). A notificação funciona como um alerta para os adultos, que também precisam se proteger, e vale principalmente para mães gestantes. Professores e funcionários da escola, quem não foram vacinados na infância, também precisam se proteger -- eles devem tomar vacinas contra gripe, pneumonia, difteria e tétano, hepatite A e B, varicela (catapora), tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba).

Fonte: Educar para Crescer



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